
19 junho 2010
José Saramago

05 junho 2010
João Aguiar: um escritor sábio que nos deixa.

Quem privou com o escritor guarda dele uma grande afabilidade, seriedade no labor da escrita, rigor da língua portuguesa, avesso às palavras inglesas levianamente importadas, como "E-mail", fazendo sempre a sua tradução por "endereço electrónico", usando "sítio" em vez de "site", enfim pugnando por um português escorreito e correcto. Aberto ao diálogo, assumia-se como "monárquico não tradicional". Tinha grande capacidade de trabalho e reflexão, atento ao panorama político-cultural dos nossos dias, era crítico à cultura do futebol, pugnava por valores de honradez, verticalidade e honestidade. Contudo, neste ano de comemoração do centenário da implantação da República, mostrava-se indignado e intolerante, um tanto ou quanto rígido, ìntimamente defendendo com crença e fé, a sua dama: a Monarquia!. Enfim, foi exemplo de que apesar de que se querer justo, não somos perfeitos.
Psicoarte expressa a grande perda cultural da partida dum escritor sábio mas, que nos deixa um legado que o eterniza no mundo cultural e literário.
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