30 outubro 2013

Curso Médico Lisboa 1973/ 40º Aniversário/ Praia da Rocha









No dia 19 de Outubro 2013 reuniu o Curso Médico de Lisboa de 1973, assinalando o seu 40º aniversário. Com organização do nosso querido colega Orlando Cordeiro (cirurgião pediatra), responderam à chamada um importante número de colegas de curso,  no Hotel Júpiter na Praia da Rocha, para participarem num Jantar de Confraternização seguido de espectáculo coordenado pelo colega Luiz Gamito (Psiquiatra).
Este jantar decorreu ao encontro de uma memória comum, no reviver de afectos, lembranças, cumplicidades, amizades distantes, discontínuas e continuadas, um olhar ao passado da nossa juventude, dos idealismos, ilusões e promessas, materializadas nos rumos diferentes em que cada um se especializou e se colocou ao serviço do povo português.
Nesse dia, esquecemos o nosso quotidiano habitual, separamo-nos momentâneamente dos nossos filhos, netos e familiares, e imergimos num grande abraço colectivo de memórias e recordações, pondo em dia os afectos, a redescoberta, recuando aos tempos de Faculdade na alegria partilhada do encontro. Simbolicamente voltamos à Escola, ao sonho da juventude, à conferência dos nossos trajectos profissionais e pessoais, marcando promessas de novos encontros, ficando já agendado nova reunião do próximo 41º ano de aniversário, para o terceiro sábado de Outubro de 2014 (Com a continuação da coordenação amável do colega Orlando).
O encontro prolongou-se pela noite fora, repondo-se conversas e novas cumplicidades. No outro dia,  o espírito alegre continuou na partilha do pequeno almoço e cada um de nós se despediu "até sempre", deixando antever já saudades e a recordação de um fim-de-semama bem passado.

No próximo ano vamos também lembrar e homenagear os colegas já falecidos, tendo sido eu, encarregado pelo Orlando, de aprontar Diaporama, com imagens evocativas. Fica aqui já o pedido de imagens, fotos e palavras alusivas, aos colegas de quem foram amigos mais íntimos ( Júlio Pêgo - Hospital Cruz Vermelha- R. Duarte Galvão, 54  1549-008 Lisboa ou cartaxe@gmail.com).

Uma saudação especial para vós do Júlio Pêgo

23 junho 2013

Auto-retrato / O tentar mostrar-se a nú... ( Eu e o meu gato...)

Auto-retrato com Gato
Técnica mista- 70x60- 2013
 
Ao longo da  História da Arte, o pintor tem lançado vários olhares à sua volta, recriando ambientes, paisagens, celebrando feitos, vitórias e derrotas, pedaços da vida quotidiana, crítica de costumes, mensagens religiosas, políticas e culturais, tentando apanhar a alma das coisas. Num outro olhar,  mais para si, retrata-se a si próprio, na tentativa de legar mais algo da sua imagem para a posteridade.
Numa busca breve de grandes auto-retratos, verifiquei retratos excelentes, onde adivinhamos, percepcionamos e recriamos imagens intensas donde emanam estados de espírito e personalidades.
Neste meu auto-retrato, ao contrário do habitual, tento expôr-me a nú ( tal como o meu gato...) numa imersão à profundidade da pele, qual espelho (meu...) tentando também confrontar o espectador, olhando-o directamente, tal como o  gato Lamiré.

09 abril 2013

O Retrato como uma paixão...

A História de Arte fornece-nos informação da importância do Auto Retrato, como exemplo de uma verdadeira "assinatura" do Pintor. Com a necessidade de procurar a imortalidade, o pintor retrata-se tentando exprimir a sua alma, o seu estado de espírito, procurando fixar-nos com o seu olhar e assim ser transportado na memória do observador. Deste modo, ela viaja por gerações de fruidores, quer em museus ou espaços privados.
É pelo fascínio de retrato que muitas personalidades se fazem retratar, legando às suas gerações uma presença familiar, um estatuto e uma memória no espaço da sua árvore genealógica. Até ao advento da Fotografia, Reis, Príncipes, altos dignatários do clero e da burguesia encontraram no retrato, a lápiz, carvão, pastel e particularmente a óleo, um meio de afirmação para a posteridade.
Hoje, embora apetrechados por grandes meios técnicos, o homem não dispensa  a tradição da pintura á mão, aquela que sente ser mais próxima e íntima.
Daí, a paixão que retrato desperta, quer no artista quer em todos nós.

31 janeiro 2013

"Poesia"-40 anos = José Fanha

O poeta José Fanha apresentou hoje ao público, no El Corte Inglés, uma colectânea de 40 anos do ofício de escrever poesia. A colectânea vai desde  "cantigas da dúvida e do perguntar" (1971) até "com um pé na Primavera" (2011) num total de 12 títulos.
Perante vasta assistência, o Poeta declamou vários poemas, ilustrando o seu já rico percurso poético.
Um belo livro de 510 páginas, edição Lápis de Memória 2012.