19 dezembro 2007

Pintura no ACMP - Auto Club Médico Português

Foi inaugurada uma exposição colectiva de Pintura de Leonor Duarte, Maria Afonso e Júlio Pêgo no dia 12 Dezembro de 2007. Está patente ao público até 31 Dezembro 2007, na Galeria de Arte do A.C.M.P. Av. Elias Garcia, 123 1ºEsq. em Lisboa ( 10 às 13 e 14 às 18 H.). Contacto : Tel. 21 780 21 90. Na foto, a Pintora Leonor Duarte (à direita), diante dum seu quadro.

29 setembro 2007

"Aquém e Além do Símbolo" - Inauguração Expo Pintura e Escultura no Convento de Cristo - Tomar. 28/Set/2007

Foi inaugurada a exposição de escultura e pintura,"Aquém e Além do Símbolo", dia 28 de Setembro 2007, de Júlio Pêgo, integrada nas Jornadas Europeias do Património no Convento de Cristo, em Tomar. Presidiu à inauguração a Directora do Convento de Cristo, Drª Iria Caetano. Compareceram, para além do artista, o Ex-Director Dr. Jorge Custódio, o Presidente da Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos Dr. Luís Lourenço e personalidades diversas da cultura portuguesa. Esta exposição fica patente ao público até 28 de Dezembro de 2007, no horário habitual do monumento.

24 setembro 2007

Aquém e Além do Símbolo.Convento Cristo.Tomar

Dia 28 de setembro 2007, às 16.30 H, inaugura-se uma exposição de Escultura e Pintura, "Aquém e Além do Símbolo", integrada nas Jornadas Europeias do Património, no Convento de Cristo, em Tomar. Tem como sub-título : Na rota do simbólico, acordar o inconsciente, viajar para além do símbolo, ao encontro de afectos, espaços e idntidades. O artista é o autor deste blogue (Júlio Pêgo). Como todos são bem vindos , aqui fica o convite: CONVITE O Director do IGESPAR, a Directora do Convento de Cristo e Júlio Pêgo, têm o prazer de convidar V. Exa., para a inauguração da Exposição de Pintura e Escultura " Aquém e Além do Símbolo", que se realizará no dia 28 de Setembro de 2007, pelas 16h30, na zona de exposições temporárias (ala Norte do Claustro da Hospedaria) e no Claustro da Micha, no Convento de Cristo, em Tomar. Esta exposição, integra-se no programa nacional das Jornadas Europeias do Património 2007. Entrada livre dias 28, 29 e 30, assim todos os Domingos e feriados até às 14h00, ficando patente ao público até dia 28 Outubro (núcleo de pintura) e dia 29 Dezembro 2007 (núcleo de escultura), destinando-se aos visitantes do Convento de Cristo. IGESPAR, I. P. Convento Cristo Tel. 249313481 E-mail: cartaxe@gmail.com ou convento.cristo@ippar.pt

19 julho 2007

O Livro de Pan II + Água Livre. J.Rosa Guerra. Museu da Água Lisboa.19/7 a 14/9/2007

Foi hoje inaugurada uma exposição do artista Rosa Guerra, no Museu de Água. Depois "dos livros que não se lêem", o Director do Centro Português de Serigrafia delicia-nos com a exposição de um livro de exemplar único, de 52x68 cm , se fechado e, de 52x 10000 cm, se aberto. Está patente ao público, no 1º andar espaçoso do Museu de Água em Lisboa (junto a SªApolónia). Citando Margarida Ruas ," a Vida de Pan é sempre a nossa, vagueando pelas grutas e pelos bosques, ora caçando ora dançando com as ninfas...", Rosa Guerra mostra-nos 150 páginas de cenas do seu próprio caminho, desde a sua origem rural até à actualidade, reflectindo com Bento Espinosa, Mozart e Fernando Pessoa, homenageando Artur Bual, celebrando a alegria da vida , o fim e renascer dela, à boa maneira do Deus Pan , divindade meio homem, meio animal com chifres,orelhas , cauda e pernas de bode. Paralelamente, no R/Chão, mostra uma exposição de 14 montagens fotográficas "Água Livre", folhas dum também livro de exemplar único. A visitar e a não perder, até 14 de Setembro de 2007. Júlio Pêgo

13 julho 2007

Exibição & Arte

O artista expõe, mostra, exibe e divulga a sua obra, no espaço comercial duma galeria, duma feira de arte, na procura do público, do reconhecimento artístico sonhado. O público, por sua vez, vê e observa a obra, tenta captar, sentir e compreender a mensagem , questão ou proposta do artista. Na diversidade dos visitantes, existem também aqueles que na procura da extravagância e do narcisismo , também se mostram e exibem... Naturalmente, não são apreciadores, compradores ou coleccionadores. Nem pagam o preço do stand ou do catálogo : apenas o bilhete de entrada e o prazer íntimo de que talvez possam um dia, quem sabe, serem apreciados e adquiridos pelos quadros. Júlio Pêgo

16 junho 2007

Sem Título-Óleo S/ Tela-70x50

Interrogar a vida, o porquê da existência, tem sido uma constante do homem, independente de qualquer cultura. Esta temática reflexiva tem sido o motor da espiritualidade, da filosofia. A arte, como manifestação humana, não tem sido alheia. Júlio Pêgo

15 maio 2007

SOPEAM-Encontro Primavera-Cartaxo

A Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos promoveu o Encontro Primavera, dias 11, 12 e 13 Maio 2007, no Cartaxo. O programa cultural teve o seu ponto alto na Homenagem ao Médico e Escritor Dr. Marcelino Mesquita. Simbólicamente, o Presidente da Sopeam, Dr. Luís Lourenço, colocou uma coroa de flores no pedestal da estátua do homenageado. Fez breve evocação da figura pública de Dramaturgo e Homem Político. O representante oficial do Presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Dr. José Arruda, agradeceu o acto de homenagem, integrando-o nas Comemorações do 150º Aniversário do seu nascimento, no Cartaxo.
A Sopeam fez uma visita ao notável Convento de Almoster, recentemente restaurado pelo IPPAR. A Senhora D. Branca , simpáticamente orientou a visita, com a presença da Autarca Maria José, da Junta de Freguesia de Almoster. O Professor Matos Guita, na Sala do Capítulo, proferiu breves palavras sobre a importância histórica do Mosteiro e da povoação, fazendo alusão à Batalha de Almoster, ganha pelos Liberais frente aos Miguelistas, na guerra civil fraticida.
À noite, no Casal do Lago, na Freguesia de Lapa, foi servido um Jantar no jardim, seguido por uma agradável Tertúlia Literária, com a participação de vários escritores sócios, com a presença do Dr. José Arruda, representante da Câmara Municipal de Cartaxo.
Júlio Pêgo

07 maio 2007

Assembleia Geral Sopeam

A Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos reuniu, em Assembleia Geral, dia 5 Maio 2007. A escritora Drª Maria José Leal, em nome da Direcção, relatou em pormenor as necessárias alterações legais. Foram aprovados, por unanimidade, os novos estatutos da SOPEAM. Uma Comissão eleita, formada pelos Dr.s Luís Lourenço, Maria das Dores Borges Sousa e Leonor Duarte, representarão a A.G. no Registo Notarial.
Depois de um almoço de confraternização, foram divulgados os vencedores dos prémios de Poesia, Escultura e Fotografia, ano 2006. Psicoarte revelará, numa nova notícia, os premiados.
Júlio Pêgo

03 maio 2007

Por Detrás do Símbolo

A Ordem dos "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão", fundada em Jerusalém em 1118, por Hugues de Payen, André de Montbard e outros sete cavaleiros, está na origem de Portugal. O Castelo de Tomar e a Charola do Convento de Cristo têm a sua assinatura. Nas cúpulas dos templos , nichos e paredes encontram-se numerosos símbolos esculpidos, traduzindo uma dimensão espiritual, conhecimento, mistério e mensagem oculta. Este quadro a óleo, 61x50, de 2006, aponta o caminho temático duma nova exposição de pintura do autor... Júlio Pêgo/o7
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02 maio 2007

Templarium 1 - Oleo S/Tela- 70x50

>A simbologia é uma forma de comunicação instintiva. No Antigo Egipto era aplicada ao conhecimento e religião. Estas duas vertentes eram uma só, estavam fundidas, eram duas partes diferentes da mesma realidade. O símbolo, nesta obra, a Cruz Templária, evoca uma resposta instintiva, numa integração espiritual do corpo, mente e espírito. Derivada da "Croix Pattée" , assente num quadrado, evoluiu para a "Croix Céleste" inscrita num círculo. Júlio Pêgo

29 abril 2007

Reunião Antigos Alunos Liceu Nacional Santarém /Convento de Cristo Tomar

Dia 29 de Abril 2007. Antigos alunos do Liceu Nacional de Santarém reuniram-se num abraço cultural de amizade e convívio no Convento de Cristo em Tomar. Foram recebidos pelo seu Director, Prof. Jorge Custódio, também antigo condiscípulo. Proporcionou uma visita e um olhar histórico a tão belo monumento, desde as suas raízes Templárias, Castelo, Charola, Igreja e Convento. Com um discurso fácil e afectivo, fez-nos viajar através do tempo da História de Portugal. Foi um dia memorável, intervalado por um almoço no próprio Convento. Habituados já à prestimosa comissão organizadora ( Eng. Carlos Albino, Drª Emília Galego), Psicoarte agradece a todos os presentes, em especial, ao Dr. Jorge Custódio.

18 abril 2007

APRESENTAÇÃO

A blogosfera psicoarte será um espaço de encontro, opinião e crítica. Conjugando psiquiatria com artes plásticas podemos dar as mãos na criatividade, na invenção e nos afectos e descobrir dentro de nós uma estrela cintilante...Podemos formar uma cadeia de união, transversal a todos os povos, pensando e reflectindo a nossa modernidade. Seremos uma força crítica, pensante e criativa, não hipotecada ao "status quo" actual do consumismo, do descartável, da pressa incessante... sem tempo de sentirmos o nosso semelhante.A arte de conhecer, prevenir e curar a nossa mente , encontra na arteterapia uma ferramenta na construção do equilíbrio e da harmonia na busca do amor justo e fraterno.O seu contributo reflexivo será o alimento deste blogue. Júlio Pêgo 20/11/06

17 abril 2007

Saúde Mental e Teatro (ADOLFO GUTKIN)

Conferência : Saúde Mental e Teatro (ADOFO GUTKIN) PERGUNTEI A UM EMINENTE PSIQUIATRA, O QUE É SAUDE MENTAL... ELE RESPONDEU:« EU NÃO SEI... SEI O QUE SÃO AS DOENÇAS» Quer dizer, para definir a saúde mental, não podemos contar com os médicos... Agora percebo porque me convidaram... Haverá gente mais louca que a gente de teatro?...Tudo o que fazem é acreditar profundamente na mentira... no falso.O céu é de papel... a sangue é sumo de tomate... e todas as noites Otelo estrangula a Desdémona à mesma hora.A mesma Desdémona todas as noites.... não a actriz que faz de Desdémona, entendamos isto. Já Socrates, na República de Platão, reconhecia a legitimidade da mentira no caso das Licencias poéticas ou dos mitos. Isto era a propósito de um mito fenício que dizia que todos os homens nascem iguais, feitos do mesmo barro, só que alguns tem ouro á mistura, outros prata e outros bronze Os de ouro deviam ser governantes, os de prata guerreiros e administradores e os de bronze produtores...Que estas qualidades eram independentes da qualidade dos pais, de modo que filhos de governantes podiam muito bem ter bronze à mistura com o barro e filhos de rudes camponeses podiam ser meninos de ouro e ser primeiros ministros. Isto dizia Sócrates. O filósofo, não o engenheiro ou licenciado que é nosso primeiro ministro. Filho de gente humilde, evidentemente o nosso Sócrates é um menino de ouro( com ou sem certificado universitário). Então como podem os homens de teatro falar de saúde mental... de loucura sabemos algo... de saúde mental... Não somos os mais recomendados .Que podemos dizer: podemos definir a saúde mental como alguns políticos definem à paz - como ausência ...temporária ... de guerra.... Um equilíbrio aceitável pelas normas vigentes... Este é um mecanismo que se adapta à definição de qualquer coisa... A saúde mental será, deste modo, a ausência temporária de loucura. Mas também não temos uma boa definição de loucura: A psicopatologia clínica define neuroses, psicoses e outros estados de desequilíbrio que se reconhecem cientificamente como comportamentos inadequados.... afastados da norma... ás vezes perigosos para os próprios pacientes e também para terceiros...Mas ás vezes estes comportamentos não são só desvios individuais. Estamos a assistir a uma orgia de suicídios colectivos mais ou menos terroristas e rituais, a um retorno imperial do pensamento mágico, às seitas, aos astrólogos, aos alquimistas com a pedra filosofal numa mão e o perpetuo mobile na outra... À moda dos espiritistas, dos «caça-fantasmas» , o «verão» dos gurús e dos rituais curativos , das medicinas alternativas que curam tudo com passes da mãos ... e palavras mágicas...Por exemplo, vou pronunciar uma palavra mágica que nos acompanha a todos, como uma constante e que como poderão comprovar ,de uma eficácia comovedora, a prova de que todo é possível: «euromilhões».- O sonho de tocar o céu com as mãos, de resolver todos os problemas num instante e por dez euros... Numa palavra, vivemos em plena era do triunfo da loucura...O poeta dizia: Tudo é possível...o coração o sabe... Hoje em dia o marketing faz-nos acreditar que tudo é possível, porque os fundos comunitários e os créditos bancários são infinitos ,com a possibilidade do milagre do «euromilhões». Do número mágico ou da droga mágica ou do político mágico que com um passe de mãos num esfregão na lâmpada maravilhosa, dela surja o génio das mil e uma noites que resolva todos os problemas aos coitados Aladinos – que somos nos -. Empurrados para uma guerra que se quer de civilizações ,nós, como Aladino, crédulos analfabetos e descalços, ainda acreditamos em soluções mágicas, na paz universal e em lâmpadas maravilhosas... Coitada Bagdade, com as suas torres douradas e os seus tapetes voadores... mergulhada em sangue numa guerra sem sentido de todos contra todos… O mundo esta mudando aceleradamente mas não necessariamente para melhor. « Eros e Tanatos » são conceitos dos anos 70 que voltam a ser moda... a pulsão de morte que nos rodeia e pressiona, faz actuais as observações de Marcuse. Esta pulsão é notória entre os religiosos e fundamentalistas que formam os jovens fanáticos que encontram no suicídio, a morte violenta de alguns dos seus inimigos. A justificação da sua existência e uma consagração política, alguma paga para os seus familiares e uma recompensa pessoal no paraíso. Estes jovens - hoje em dia - são utilizados nas negociações internacionais como formando parte segura do arsenal estratégico com que podem contar alguns países e bandos . Deste lado da “passarelle”, continuam a cair modelos anoréxicos e ... ao que parece... pelo menos em Portugal... aparecem também alguns sintomas de tendências suicidas entre jovens polícias e outros agentes das nossas forças armadas. Solidão... depressão... alcool.. anti-depressivos... uma arma ( regulamentaria ou química)... a noite e... pum! Como Hemingway... Como se o seu suicídio fosse o seu melhor legado. Por outro lado invade-nos a moda do elogio público - e político - da morte digna ou da Eutanásia. Qualquer coisa como a famosa exclamação de Primo Rivera: « Muera la Inteligencia y viva la Muerte!» E quantos comportamentos individuais patológicos não são fruto e formam parte desta alienação colectiva que nos afecta a todos...? É uma nova febre do ouro que empurra massas humanas do vazio para a nada... Detrás de uma utopia, sulcam nesse « mare nostrum » pequenas embarcações que fazem a sua travessia pela calada da noite e muitas vezes os seus navegantes caem no fundo do mar nos estreitos marinhos. Vêm do deserto andando por milhares de quilómetros.... alguns tardam anos em fazer a sua travessia, Vêm pelas auto-pistas....brancas, montados em brancas carrinhas clandestinas . Vêm de África, da América Latina, da Ásia... dos ex. países socialistas, etc. escondidos em contentores, apanhando comboios de alta velocidade, trepando muralhas altíssimas vigiadas por cães armados e protegidas por arames agressivos. Vão refugiar-se nas periferias das míticas cidades de « EL DORADO» ... Muitas vezes desembarcam em países , com desemprego endémico e um passado rural, feudal e... um destino de emigrante… Ainda hoje... ( como se tem verificado no Norte de Portugal...) mão de obra barata nas colheitas e na construção de Espanha e outros países do Norte...).- Depois de umas guerras assimétricas, forjadas um pouco como vingança cobiçando riquezas energéticas, assistimos a uma « direitização » do pensamento socio-político europeu numa progressão, cada vez mais organizada , da extrema direita e do fascismo. Os ditadores más cruéis podem ser considerados como os homens mais importantes da História nacional.... Acompanha esta dança da morte: o sentimento lúdico e a primazia do elemento virtual na visualização e compreensão do mundo. Esta visualização, simplificada e lúdica aparece frequentemente, dos adictos aos vídeo-jogos e , nas cada vez mais «alienígenas» dependências.... Nos inícios do Século XVI Erasmo escreveu o Elogio da Loucura. Sem a loucura – diz Erasmo - não existiria Eros. Sem Eros não existiria o amor e a relação sexual que está na causa biológica da vida humana. Dedica a sua obra a outro louco: o seu amigo Tomás More, decapitado por não querer reconhecer a autoridade espiritual do Rei . Autor da «Utopia», uma visão do que poderia ser a felicidade humana se os homens fossem... isso... homens... e se houvesse um pouco do sonho e de loucura, referida pelo seu amigo Erasmo. E, anos depois , em Espanha , um homem pobre e mal apreciado (condenado - por dívidas - às galeras) escreve as aventuras do louco mais maravilhoso de toda a história da literatura: Dom Quixote de la Mancha. Nesses séculos de Ouro tivemos ,de Miguel Ângelo a Leonardo, de Shakespeare a Cervantes : foi a Renascença. Tivemos o Novo Mundo, com aquele louco genovês, reclamando ao Rei de Espanha, os dez por cento das terras por ele Descobertas. Foi a Renascença. Como um canto de alegria pelo reencontro com a latinidade nas suas raízes. Foi a expressão vital das forças criadoras do homem e a sua infinita confiança nas suas possibilidades. Aquele era o tempo da Renascença, hoje parece que estamos no tempo da Descrença. Ontem: Renascimento... Hoje: Desmoronamento... Estamos nos tempos da distância abismal entre desenvolvimento tecnológico e moral. Com todos os Sinais do Apocalipse sobre as nossas cabeças e, neste contexto histórico, neste local ... pretendemos encontrar as melhores terapias para a saúde mental.... Somos Cândidos e optimistas. Pois bem: quero lembrar aos ilustres médicos que hoje tem a condescendência de me aturar numa inqualificável intrusão profissional, que a Clínica de Asclépio ( ou Esculápio ) estava situada no Teatro de Epidauro. Melhor dizendo, o Teatro de Epidauro formava parte da clínica do inefável Deus da Medicina Grega. E aqui estamos – com humildade - os homens de teatro para dizer da nossa verdade mentindo. Tudo o que fazemos é a fingir, é mentira. Com as nossas mentiras falamos das verdades mais profundas e obscuras do ser humano, do nosso espírito e corpo: as nossas vidas entregam-se à missão com devoção. E agora peço licença para citar Augusto Boal ,criador ,entre outras coisas , de um teatro terapêutico: « se um actor se pode transformar num doente, porque um doente não se pode transformar em actor? » Adolfo Gutkin Anfiteatro do Hospital Júlio Matos, 12 de Abril 2007.

Arte Teatral de Gutkin: Saúde Mental e Teatro

Adolfo Gutkin, conhecido Encenador de Teatro, reflecte o tema : Saúde Mental e Teatro.
Fez recentemente,dia 12 Abril 2007, uma conferência no Hospital Júlio Matos . Pelo seu interesse, fica aqui a sua divulgação, devidamente autorizada pelo autor.
A arte teatral faz parte da história cultural do homem. Desde os gregos aos nossos dias afirma-se como acto de cultura, de comunicação, transmissão de ideias e libertação da mente.
O espaço Psicoarte aguarda o seu comentário.

13 abril 2007

Sem Título -Acrílico S/Tela-60x50-1997

Desde 1986 que pinto regularmente, como exercício de libertação e enamoramento. Interessado na pesquisa da mente, vejo nela um espelho do próprio Universo. Na 3ª exposição individual, no Auto Clube Médico Português em 2000, com o tema "Ritmos &Labirintos", assumi uma posição neo-barroca, segundo a definição de Oma Calabrese. Nessa mostra, devo um agradecimento especial à Pintora Escolástico e ao Pintor Daniel Nave, pelo apoio expresso no catálogo.
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12 abril 2007

Pensar...

Obra divulgada na Arco Madrid 2007. Peço ao autor desculpa por não mencionar o seu nome, por desconhecimento ( ainda existe em mim, um certo amadorismo fotográfico...). A liberdade artística do seu autor é impressionante. Que representações mentais nos chegam à nossa mente ?Posted by Picasa

Na oficina da Arte - Toledo

Na cidade das três culturas, árabe, judaica e cristã, Toledo mostra aos seus visitantes oficinas de artesãos. Esta, perto da grandiosa Catedral, dá-nos a conhecer técnicas de reprodução de armaria medieval, fabrico de espadas, escudos e armaduras templárias.

11 abril 2007

Pintura Acrílico- S/Título-61x50

Na perspectiva de criar uma nova exposição de pintura temática, divulgo este trabalho, com matriz figurativa abstractizante, premonitório da procura simbólica do homo spiritualis face ao grande pendor materialista actual.

03 abril 2007

Bem vindo à Psicoarte!

A arte é uma forma de comunicação essencialmente humana. É uma necessidade espiritual do homem, bem patente na representação da figura animal nas grutas rupestres. A criatividade pela estilização foi o seu começo. A já longa caminhada humana através dos tempos , na sua diversidade perceptiva e representação, faz-nos reflectir o que somos, donde viemos e para onde vamos. lio Pêgo

A.N.Bento na ARCO em Madrid 2007

Psicoarte descobriu A.N.Bento com uma conhecida jornalista espanhola na Arco 2007, em Madrid. Como coleccionador de arte, tudo leva a crer que esteja a ser entrevistado, talvez equacionando a questão premente da necessária internacionalização da pintura portuguesa no estrangeiro. Um obrigado especial a A.N.Bento, ficando, desde já o espaço deste blogue à sua disposição. Júlio Pêgo
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29 março 2007

Pedinte ? (Instalação real- Arco 07 Madrid)

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AMOR . O artista terá de o lembrar?

 
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O Grande Polvo

A arte não é alheia à sociedade. Já Picasso, ao criar "Guernica", deu um belo exemplo. Em Madrid 2007, o Polvo ameaça...

A necessidade da Arte

As artes plásticas têm sido cultivadas pelo homem, desde sempre, sendo uma necessidade humana espiritual. O seu suporte tem sido variado, desde as paredes de uma gruta até às diversas superfícies , madeiras, têxteis,chapas metálicas, acrílicas, etc. A expressão artística tem evoluído conforme a cultura e a sociedade.O fazer, fruir e possuir vão marcar estratos sociais de poder, ao longo da história. De início, o artista era anónimo, ao serviço de Instituições ou Mecenas. Mais tarde assume identidade, assinatura, deixando rasto e consequente mercado artístico. O homem, ser recolector por excelência, junta obras de arte, torna-se coleccionador. Ganha proventos , prestígio e poder. O Artista, o que concebe e cria, na maior parte das vezes torna-se satélite de "marchands". Muitas vezes é até dirigido por eles, para sobreviver e alimentar o Mercado. Se não entra no sistema, é marginalizado e ignorado. Na globalização actual, quem não aparece, é esquecido : torna-se um inexistente !

"Sem Título"

Posted by PicasaEscultura em inox, 212x60x37, ano 2005.Fez parte da Exposição de Escultura "Construções & Diálogos", Hospital Júlio Matos/Parque de Saúde, patente ao público de 4 Junho a 4 de Setembro 2006. Autor: Júlio Pêgo.

"Sem Título". Escultura em Ferro, pintado a branco

Escultura em ferro, 230x60x60, ano 2006. Pintada com tinta anticorrosiva branca. Integrou a Exposição de Escultura "Construções& Diálogos, H.J.Matos, Lisboa. Faz parte do ciclo "Na procura do círculo olhando a espiral."Posted by Picasa

"Sem Título". Pintura acrílica, s/tela.65x54.ano 2006.

Posted by PicasaNa sequência de "Ritmos & Labirintos", terceira exposição individual, Maio de 2000( Galeria do Auto-Clube Médico Português), este trabalho pretende encerrar esse ciclo. Não vai ser fácil, pois esta escrita pictórica imprime tal vínculo que, para o seu abandono, terei de fazer um processo de luto...
Júlio Pêgo/ 29 de Março 2007.