25 dezembro 2018
Amadeo Souza-Cardozo : Homenagem da SOPEAM (15-12-2018).
07 dezembro 2018
O Rosto, Máscara e o Retrato em Amadeo Souza-Cardoso (Homenagem da SOPEAM)
No próximo dia 15 de Dezembro 2018, a Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos (SOPEAM) vai prestar homenagem a Amadeo Souza-Cardoso no 100º aniversário da sua morte. A sessão será às 10.30 na Biblioteca da Ordem dos Médicos em Lisboa (entrada livre). Júlio Pêgo será o prelector. A comunicação terá como objecto a importância das máscaras primitivas africanas e da oceania, na obra do pintor Amadeo, bem como em Picasso e outros artistas do Modernismo mundial.
Aqui fica o Convite.
29 outubro 2018
Amadeo Souza-Cardoso. 100º Aniversário. Evocação e Homenagem
Souza-Cardoso foi um artista inovador, criativo, que ao contrário do habitual, sintonizou-se com o Movimento de Arte Moderna, futurista, cubista, expressionista e abstracionista, na capital da artes plásticas que foi Paris.
Em Portugal, da crítica e da população, foi hostilizado, considerado "um louco", tendo sido agredido fisicamente, no Porto, após a 1ªExposição Individual de uma centena de trabalhos seus no Salão de Festas do Jardim Passos Manuel, em 1916, apenas dois anos antes da sua morte. Convicto do seu valor e originalidade, manteve-se activo e resiliente, ciente da sua capacidade criativa. Esteve 40 anos esquecido em Portugal, apenas tendo o reconhecimento em vida, de Santa-Rita, Fernando Pessoa, Almada, Eduardo Viana, entre poucos mas lúcidos intelectuais de primeira grandeza.
Cem anos após a sua morte, quer os Média e o Ministério da Cultura não evocaram devidamente a efeméride, quase "esquecido" mas está bem vivo na Cultura Universal e na História do Génio Humano.
Psicoarte e a Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos deixam aqui a sua Homenagem.
Júlio Pêgo ( Médico e Artista Plástico, Vice-Presidente da SOPEAM)
12 outubro 2018
100º Aniversário do Falecimento de Amadeo de Souza-Cardozo
Foi um artista de grande originalidade, arrojado, persistente que rompeu com os "cânones" do naturalismo arreigado dos portugueses.
Percorreu o impressionismo, expressionismo, o cubismo, o futurismo e o abstraccionismo, sem nunca se assumir numa só Escola.
Incompreendido no seu tempo, em Portugal, onde inclusivé foi agredido fìsicamente, deixa uma marca de modernidade que muitos anos depois é que foi reconhecida entre nós.
Faz cem anos que faleceu, por gripe pneumónica, que avassalou toda a Europa, com mais de 20 milhões de mortes, aos 30 anos de idade,em 25 de Outubro de 1918, em Espinho.
Psicoarte associa-se à Homenagem que a Sociedade Portuguesa de Escritores e Artistas Médicos lhe vai prestar, em Dezembro próximo.
10 fevereiro 2018
Jose Matos Guita (1937-2018)
O Professor José
Rodrigues Matos Guita faleceu dia 5 de Fevereiro 2018. Era natural de Faro
(1937), tendo-se radicado em Lisboa desde o início da sua vida universitária.
Personalidade de elevada craveira intelectual, era Licenciado em Ciências
Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras de Lisboa. Foi professor no
Liceu Sá da Bandeira em Santarém e no Liceu Passos Manuel em Lisboa. No
Instituto Superior de Línguas e Administração, equiparado a doutorado, leccionou
durante 20 anos, a Cadeira de História Contemporânea. Convidado para professor
do Colégio Militar em Lisboa, desempenhou
aí vários cargos de 1968 a 1998.
Publicou várias obras literárias: "Voando sobre um transplante"
(2004), "Uma Família Algarvia" (2005), "Vida e Morte de um
Algarvio Africanista" (2008), "O velho e a Helena Romena" (2008)
e " A Face Oculta do Casal" (2010). Dotado de uma boa capacidade
oratória, tinha grandes qualidades pedagógicas e participava regularmente em
tertúlias literárias, nomeadamente na Sociedade Portuguesa de Escritores e
Artistas Médicos (SOPEAM) e no ACMP. Era polemista, dotado de um espírito
crítico, irreverente e inconformista, dizia de si próprio que "era um
individualista", não se enquadrando em qualquer organização política ou
religiosa, embora partilhasse os ideais de esquerda, do socialismo democrático.
Era um melómeno, particularmente amante da chamada música erudita. Chegou a
realizar um pequeno filme/vídeo com
banda musical exclusivamente clássica. A sua cultura era vasta, desde as humanidades às ciências. Era profundamente urbano, citadino, não apreciava a vida campestre. Era extremamente racionalista, pouco dado à emoção estética, pouco sensível às artes plásticas contemporâneas embora apreciador do período renascentista e clássico. Deixa um vazio crítico social, um olhar necessário e crítico de que tanto necessitamos, face à vertigem do nosso tempo consumista e sem espaço para a reflexão. Até sempre amigo Professor Zé Guita.
Júlio Pêgo ( 8 de Fevereiro de 2018)
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